Não é difícil
de se chegar a conclusão que, os termos integrantes citados no título foram
encomendados direto do inferno para sua prova!
Entretanto,
contudo, porém, todavia iremos ajudar você a exorcizá-lo. Esse post será a água benta e o alho pra
você.
Brincadeiras a
parte, iremos fazer algo diferente nesse post.
Iremos direto ao assunto. Não trataremos do conceito de forma prolongada,
basicamente abordaremos a diferença entre eles e, posteriormente, como você irá
resolver as questões que caírem na sua prova.
Dito isso,
avante!
Principais diferenças entre adjunto adnominal e
complemento nominal:
Irei apontar
três diferenças que irão salvar a sua nota em português quando cair questões
desse tema, veja:
1ª diferença: o complemento
nominal se liga a substantivos abstratos, a adjetivos e a
advérbios; o adjunto adnominal se liga a substantivos,
que podem ser abstratos ou concretos.
2ª diferença: o complemento
nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe (sofre) a
ação expressa pelo nome a que se liga; o adjunto adnominal tem sentido
ativo (A de Ativo), isto é, ele pratica a ação expressa pelo substantivo
modificado por ele.
3ª diferença: o complemento nominal não
expressa ideia de posse; o adjunto adnominal frequentemente indica
posse.
No primeiro quadrinho o termo "de sedimento" um adjunto adnominal, pois se refere a "camada" que é um substantivo concreto.
Alguns exemplos
para fixarmos:
- Os potes de
plástico estão sujos.
Surge então a
pergunta “de plástico” seria complemento nominal ou adjunto?
Como o complemento
nominal se liga exclusivamente a substantivos abstratos o
termo “de plástico” está modificando o substantivo concreto “copos” podemos
afirmar que é adjunto adnominal.
- Ele está
cheio de fome.
Qual seria a
função exercida pelo termo “de fome”?
O termo
"de fome" está se referindo a “cheio”, que é adjetivo. Como já
dissemos, o complemento nominal se liga a adjetivos, enquanto o
adjunto não. Portanto, “ao pai” é complemento nominal.
- O amor de
Deus é incondicional.
Qual a função
do termo “de Deus”?
Ele está
modificando um substantivo abstrato, “amor”. Assim, surgiu o primeiro caso em
que um termo pode ser tanto complemento nominal, como adjunto adnominal,
baseando somente na "primeira diferença", contudo ainda
temos outras para serem analisadas.
A “segunda
diferença” vai nos ajudar a solucionar, veja: “de mãe” tem sentido
ativo, a mãe sente o amor. Assim, “de mãe” é adjunto adnominal.
Poderíamos aplicar também a "terceira diferença" uma
vez que "de Deus" também infere a uma ideia de posse.
- O amor à Deus
é fundamental.
É possível
identificar nessa frase uma inversão quanto à frase anterior.O termo “mãe”
agora tem sentido passivo. “Mãe” não está dando amor, mas sim recebendo.
Portanto o termo “à mãe” é complemento nominal.
- A prova
da FGV estava fácil.
Há neste caso
ideia de posse, veja: “da FGV” e "a prova" se correlacionam. Basta
perguntar: a prova é de quem? Da FGV. Portanto, o termo "da FGV" é um
adjunto adnominal.
Acaboooou!
Sim galera, é
simples assim, aproveite os nossos conteúdos, espero ter ajudado!
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